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ESPAÇO DE TRANSGRESSÃO
E ESPAÇO DE CONVENÇÃO

A série intitulada “Conhecer Pessoa” trata de questões da teoria do conhecimento e da arte, a partir das ideias estéticas e da criação poética de Fernando Pessoa. Aqui estão, divididos em nove pequenos livros, os textos escritos a partir de uma pesquisa sobre a obra desse importante poeta da nossa língua e das suas diversas incursões pela filosofia e pelas ciências da cultura. Ao viver com outros indivíduos, o ser humano aceita um conjunto de normas e crenças socialmente compartilhadas, tomando os mitos forjados pelo grupo como representação da verdade.
Série Conhecer Pessoa, 1
 
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A CONSTRUÇÃO DO REAL
COMO PAPEL DA CULTURA


Enquanto os animais convivem diretamente com os outros e com a natureza,
o homem interpõe os processos simbólicos, ou os signos, como forma de conhecimento e de representação de todas as coisas presentes e ausentes. Desse modo, pode trazer para diante de si objetos distantes, ou até mesmo inexistentes, configurados no universo da linguagem.
Série Conhecer Pessoa, 2


   




A POESIA COMO METÁFORA
DO CONHECIMENTO


Em Fernando Pessoa vamos buscar material para afirmar que a transgressão operada pela arte se distingue da transgressão pela neurose, por se converter em força produtiva. A arte não propõe uma acomodação, a partir dos mecanismos interiores, mas uma tradução destas motivações para uma linguagem socialmente compartilhável, como forma de atuação sobre as relações estabelecidas.
Série Conhecer Pessoa, 3




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O SIGNO POÉTICO,
FICÇÃO E REALIDADE


Embora discuta com respeito e admiração as ideias de estudiosos marcados pelo estruturalismo, Cid Seixas propôs o ultrapasse do método estrutural em favor da compreensão daquilo que hoje se chama de estudos culturais, como aqui se evidencia:
Postos diante da obra de Fernando Pessoa temos que rever a teoria estabelecida, do mesmo modo que Jakobson reconhece que, “de acordo com a arte de Pessoa”, a identidade de som e sentido entre os elementos lexicais revela-se equívoca. Se a poesia dos grandes poetas da modernidade, obrigou o Século XX a repensar a teoria da literatura, ela igualmente nos obriga a rever a teoria da linguagem.
Série Conhecer Pessoa, 4

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DO SENTIDO LINEAR
À CONSTELAÇÃO DE SENTIDOS

Enquanto se pensa, construir o material do pensamento durante o processo de pensar, seria antieconômico e atrofiaria o próprio processo. A construção do material durante o pensar conduziria a um devaneio da razão.
Sabemos que o pensamento consciente é marcado por uma certa precisão ou objetividade, imposta pelos limitados e úteis contornos das significações linguísticas. Eles servem de marcos iniciais para a viagem do sujeito, rumo ao desconhecido e aos buracos negros do inconsciente que nos fala e governa. Sãotais questões da teoria do conhecimento que constituem o quinto livro de Cid Seixas sobre o tema, no contexto da obra de Fernando Pessoa..
Série Conhecer Pessoa, 5



O ECO DA INTERDIÇÃO
OU O SIGNO ARISCO

Formando uma constelação difusa de sentidos, o discurso da arte se inscreve no universo simbólico com uma dupla identidade. Através de uma delas, compartilha o conhecimento impreciso dos objetos com uma hipotética linguagem primitiva, descrita por Vico e Rousseau. Através da outra, transpõe os limites cognitivos da língua, plena de sentidos, para captar e enformar as dimensões do real que constituem o reino flutuante de uma outra lógica: o espaço de transgressão. Ou a terceira margem do sentido. Linguistas como Saussute e Hjelmslev são confrontados com semioticistas como Barthes e Umberto Eco para buscar a especificidade do signo da arte.
Série Conhecer Pessoa, 6


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A POÉTICA PESSOANA:
UMA PRÁTICA SEM TEORIA

A prática criadora de Pessoa intui que as figuras formativas da linguagem não são simples divertimentos de adultos nem joias para enfeitar o pensamento: a metáfora é como a nave exploratória, que ultrapassa a atmosfera respirável e vence o vazio escuro, em busca de novas formas de vida. Instrumento impreciso do conhecimento, a metáfora é a nau descobridora. Pelo condão da palavra inaugural, vê o que outros olhos não viram ainda, transmudando a visão difusa em objeto esculpido na pedra pela densa luz do dia.
Série Conhecer Pessoa, 7



O DESATINO E A LUCIDEZ
DA CRIAÇÃO EM PESSOA

Avesso do personagem do teatro, o personagem da cultura não pode, impunemente, encenar o desejo, guardando as fantasias insatisfeitas em cofres de atos falhos, ou sepultando o desejo acorrentado, sob as pedras do sintoma. Se o menino que brinca consegue transpor as grades  e muros da realidade, o artista reinstaura, na idade adulta, a linguagem esquecida, recuperando a vitalidade e a liberdade capazes de refazer o real, desta vez corrigido, estruturado de uma forma mais adequada e acessível à felicidade clandestina.
Série Conhecer Pessoa, 8

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UMA UTOPIA EM PESSOA:
CAEIRO, O LUGAR DE FORA
DA CULTURA

Do mesmo modo que o poeta Alberto Caeiro é uma figura de ficção, a natureza por ele evocada em refutação ao simbólico é também uma natureza simbólica, ou, mais precisamente, uma natureza hipostasiada: uma conjectura filosófica. Ao contrário de Kant, Caeiro olha para as coisas, e não para o animal simbólico que as contempla: sua utopia cognitiva consiste em ver o objeto em si, ignorando a relação desse objeto com o sujeito. 
Série Conhecer Pessoa, 9


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